O “SuperStar” chegou ao fim após três temporadas de baixa audiência nos domingos da Globo. Apresentado por Fernanda Lima, a competição de bandas criada em Israel premiou, no ano passado, a Fulô de Mandacaru. No lugar do reality-show, entra na grade 2017 o “Tamanho Família” comandado por Marcio Garcia, homenageado pelos filhos na última edição, e que estreou em 2016.
 
Existe a possibilidade de um novo programa musical desenvolvido pela própria Globo ir ao ar no segundo semestre. Segundo o colunista Daniel Castro, nesta terça-feira (3), a emissora carioca quis criar a sua competição entre cantores para não ter que gastar dinheiro com royalties. Além disso, planeja exportar os formatos. Esse novo programa é mantido em sigilo, mas a cúpula ainda não decidiu se o programa será ou não testado.
 
Já o programa que reúne parentes de artistas estava previsto, mas com a mudança vai ficar mais tempo no ar. Ao mesmo tempo, a Globo também extinguiu o “Esquenta!” de Regina Casé. Em sua primeira temporada, 2014, o “SuperStar” estreou com 20 pontos na Grande São Paulo, mas no segundo mês de exibição (abril) despencou para 12, nas noites de domingo. Naquele ano, a banda Malta foi a vencedora.
 
Em 2015, fechou a segunda temporada com 10.9 no Ibope, seguidas derrotas para o “Programa Silvio Santos”, e com Lucas e Orelha se sagrando campeões. No ano passado, ao trocar as noites pelas tardes de domingo, o “SuperStar” passou a perder para o “Domingo Show” de Geraldo Luís.
 
Na média, somou 10.5 – índice inferior aos mais de 16 do “The Voice Kids ” – que retorna nesse final de semana agora com André Marques na apresentação – e os de aproximadamente 15 do “Tamanho Família”. Desde então, a emissora passou a trabalhar em um formato próprio.