600 servidores do Ministério do Trabalho protestaram ontem (8),contra a extinção da pasta, anunciada na quarta (7) pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o ministério, os servidores “abraçaram” o prédio onde fica a administração do órgão em uma manifestação em defesa da permanência da pasta no próximo governo. O protesto foi uma iniciativa dos próprios servidores, de acordo com o ministério.

 

Diversos sindicatos também repudiaram a medida anunciada por Bolsonaro. Em nota, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) disse que o fim do Ministério do Trabalho é um “atentado aos direitos da classe trabalhadora brasileira”. Para advogados, o fim do órgão deve prejudicar tanto trabalhadores, como empresas e a Justiça. Não houve conflito no local segundo o Uol.

 

O Ministério divulgou uma nota na qual reafirmava sua importância para “a coordenação das forças produtivas no caminho para a busca do pleno emprego”. Na nota, o ministério disse que em 88 anos (que serão completados em 26 de novembro) de existência, a pasta “se mantém desde sempre como a casa materna dos maiores anseios da classe trabalhadora e do empresariado moderno, que, unidos, buscam o melhor para todos os brasileiros”.