Dois homens suspeitos de roubos a bancos na Bahia morreram após confronto com a polícia, na segunda-feira (11), na BR-324, na altura do bairro de Valéria, em Salvador. Um policial foi baleado na ação, passa por atendimentos médicos e não corre riscos. De acordo com a Polícia Civil, um dos suspeitos tinha mandado de prisão por roubo a banco em aberto e era um dos alvos prioritários do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).

Ele era apontado como principal responsável pelos diversos ataques a instituições financeiras, ocorridos este ano no estado. O outro, era comparsa dele, e também foi alcançado pelos policiais civis do Draco e da Coordenação de Operações Especiais (COE). Segundo o diretor do Draco, delegado José Bezerra Júnior, a dupla planejava outro ataque quando foi interceptada. Conforme as investigações, eles estavam articulando outra ação criminosa, mas ainda não há detalhes sobre a instituição bancária que seria o alvo.

Ainda segundo o delegado, as equipes foram recebidas a tiros pelos suspeitos. Houve confronto, os dois foram atingidos e socorridos para uma unidade de saúde, mas não resistiram. O delegado ainda explicou que o líder do grupo tinha um papel relevante no planejamento das ações criminosas, bem como na articulação de crimes em outros estados. Já o comparsa, é apontado como o explosivista. Ele manuseava e instalava os artefatos.

O grupo liderado pelo homem é investigado pela autoria de diversos ataques a agências bancárias na Bahia, entre estes, os ocorridos em Salvador, nos bairros de São Caetano, Largo do Tanque, Cajazeiras, Itapuã e Pirajá, além do cofre de um posto de combustíveis, em Simões Filho, na segunda-feira.

De acordo com a polícia, com a morte desses dois suspeitos, o grupo está desarticulado, uma vez que o terceiro integrante de maior relevância está preso. A data da prisão, no entanto, não foi detalhada. O Draco continua as diligências e levantamentos em campo, com o objetivo de localizar e prender outros suspeitos de envolvimentos com os crimes cometidos contra instituições financeiras. G1