Depois de receber o pagamento do reajuste linear de 4% na folha do último mês de janeiro, servidores do Estado terão um novo ganho na folha de março, cujo pagamento ocorre nos dias 30 (para ativos) e 31 (para inativos), conforme tabela de pagamento anual publicada no dia 16 de fevereiro, no Diário Oficial do Estado (DOE).

De acordo com o secretário da Administração do Estado, Edelvino Góes, somados, o reajuste e os acréscimos terão um impacto de R$ 1,9 bilhão na folha de pagamento do Estado em 2022, proporcionando ganhos acumulados de até 24,4% para o funcionalismo público.

“Foi uma determinação de governo: encontrar um espaço fiscal para reajuste para o funcionarismo num cenário econômico muito desafiador. Demos 4% de reajuste linear na folha de janeiro para todo o funcionarismo ativo, aposentados e pensionistas. Só nesse reajuste linear teremos um custo de R$ 685 milhões ao longo desse ano. Agora na folha de março vamos acrescer 300 reais no vencimento básico nas áreas da segurança pública, educação, incluindo professor universitário, saúde, e 200 reais para as carreiras administrativas”, revelou Edelvino.

A medida contempla um total de 156 mil servidores. O acréscimo de R$ 300 ao vencimento básico beneficiará 121.955 servidores das áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública, incluindo policiais civis e militares, agentes penitenciários, profissionais da Saúde e professores, além de aposentados e pensionistas com benefícios vinculados a essas carreiras. Neste grupo, os ganhos salariais – somando o reajuste de 4% ao incremento fixo – podem chegar a 22,16%.

Em paralelo, um acréscimo de R$ 200 ao vencimento básico – também com ganhos maiores à remuneração – será concedido a ocupantes de cargos comissionados e a 34.467 servidores ativos e inativos dos grupos Administrativo, Arte e Cultura, Técnico Específico, Comunicação Social e Serviço de Apoio Técnico da PGE, além de 2.419 técnicos e analistas universitários. Nesses casos, os ganhos salariais podem chegar a 24% da remuneração, considerando o reajuste recebido em janeiro.

“Esses acréscimos nos vencimentos básicos produzem um efeito em cascata em outras gratificações, como regência, anuênio, insalubridade. Isso vai resultar em ganhos na remuneração de até 24%. Um grande avanço na valorização dos servidores. Teremos quase R$ 2 bilhões de impacto orçamentário ao longo desse ano, mas com toda a atenção na preservação do equilíbrio fiscal”, concluiu o secretário.