Mesmo com a tendência do partido de apoiar a candidatura do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), o filiado histórico da legenda, José Estevão, tem se apresentado como pré-candidato ao governo do estado e criticado o presidente da legenda na Bahia, o deputado Felix Mendonça Jr., por tratar o partido como uma “posse particular”.

Estevão disse ainda estar otimista não só em concorrer ao pleito, com primeiro turno programado para o dia 2 de outubro, mas também em vencê-lo. “Essa é uma chapa que tem o perfil do PDT”, alegou o correligionário de Ciro Gomes.

Filiado ao PDT há mais de trinta e cinco anos, José Estevão faz parte de um grupo dentro do partido chamado Reestruturação, que reivindica o brizolismo e o trabalhismo. Em anos anteriores, já disputou as eleições, a exemplo de 1992 e 2000, quando foi candidato a vereador de Salvador e deputado estadual da Bahia, respectivamente, e em 1996, quando foi pré-candidato a prefeito da capital baiana, perdendo a disputa interna para João Henrique, que representou a legenda no pleito daquele ano. “Os companheiros entenderam que chegou a hora de o PDT ter uma candidatura própria”, disse.

Além de pretender encabeçar a chapa para a disputa ao Governo do Estado, José Estevão tem na sua chapa Neuzimar Camacam como vice, Sandro Correia como pré-candidato ao Senado e Civanilton Azevedo e Bolivar Francisco como suplentes ao Senado, todos do PDT. Jornal a tarde