O Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades da Universidade Federal da Bahia (Ufba) rebateu o Ministério da Educação (MEC) e afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que “a balbúrdia vai continuar”.

A resposta faz referência ao motivo dado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, para contingenciar 30% do orçamento da universidade. Após repercussão negativa, o governo decidiu ampliar o corte para todas as instituições de ensino superior do Brasil.

“Somos um dos grupos pioneiros em pesquisas no campo das culturas e sexualidades, fomos inclusive responsáveis por trazer a filósofa americana Judith Butler pela primeira vez ao Brasil em 2015”, diz Marcelo de Troi, assessor do núcleo.

De acordo com a reportagem, mais de 40 pessoas fazem parte do grupo, entre mestres, doutores e ativistas. Neste mês também será realizado 3º Encontro do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades. Antes de ter esse nome, o núcleo era chamado pela alcunha de “grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade” ou, para os íntimos, “CuS”.