EC Vitória

Wagner Lopes assumiu o Vitória há apenas cinco dias, mas já sabe como quer que o time jogue na Série B do Campeonato Brasileiro. “A gente quer dominar o adversário, circulação de bola, um jogo vistoso, um jogo apoiado, um jogo bonito”, projetou o treinador.  Apesar de já ter a ideia, o técnico sabe que precisa de tempo para colocar a teoria em prática. Por isso, não promete ao torcedor que o time já esteja tão encaixado no jogo das 19h de quarta-feira (18), contra o Vila Nova, no estádio OBA, em Goiânia.

“Acho que demanda tempo, demanda treinamento. Hoje é o quinto dia que a gente vai interagir com os jogadores, passar nossas ideias. É uma construção. Ainda tem muita coisa para trabalhar, muito o que fazer no relacionamento com os jogadores. É uma situação que demanda tempo, demanda treinamento. Acredito que confiança você não pede, você conquista no dia a dia. Nosso trabalho é muito integrado. A gente tem excelentes profissionais aqui no Vitória para nos ajudar nessa construção”, afirmou.

Wagner Lopes comandará o último treinamento preparatório para o jogo contra o Vila Nova na tarde desta terça-feira (17), no CT do Atlético Goianiense. Suspenso, o volante Pablo Siles desfalca a equipe. Gabriel Bispo e João Pedro são as principais opções.  “Com poucos dias, você não vai querer chegar mudando tudo. O padrão de jogo que a gente quer é um jogo apoiado, de circulação de bola. Quando cruzar na área, não cruzar, mas passar para o companheiro. É um trabalho que está no começo, tem muita coisa. Muita água vai passar debaixo dessa ponte, e a gente vai conseguir as vitórias necessárias”, vislumbra.

Para alcançar resultados positivos, o treinador sabe que vai precisar aperfeiçoar o poder ofensivo rubro-negro. Wagner Lopes enumerou aspectos que quer aprimorar. Com 15 pontos, o Vitória é o 18º colocado da Série B. “Entendo que nosso time, quando tem a bola, precisa ter melhor aproximação. Quando trabalha os quadrantes e está se aproximando para jogar, pode melhorar isso. Vi nosso time bem compactado, fazendo balanço das linhas, um padrão de jogo que vinha fazendo. A gente está ajustando algumas coisas que tem como convicção. Nossa transição ofensiva é ocupação de espaço de maneira inteligente. A gente vê uma circulação de bola melhor, triangulações mais elaboradas. Precisa ainda caprichar um pouco mais nas finalizações, acertar o gol. Chutamos 17 vezes e só acertamos três”, avaliou. (Correio da Bahia)