Foto: Max Haack/Secom

Pré-candidato ao governo da Bahia, o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (União Brasil) criticou, nesta semana, os institutos de pesquisas por associá-lo a candidatos a presidente da República. Neto afirmou que essa metodologia adotada pelas empresas “traz rejeição de terceiros” para ele.

“Minha campanha é independente. Eu não tenho hoje palanque nacional. Não estou preocupado com a eleição presidencial. Meu foco é na Bahia. Não adianta fazer pesquisa, já aviso aos institutos, botando Neto apoiando fulano, beltrano ou sicrano. Isso é uma indução equivocada”, salientou Neto, em entrevista à rádio Metrópole.

As sondagens de opinião mostram que, quando Neto tem o apoio dos presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Sérgio Moro (Podemos) e João Doria (PSDB), ele cai no número de votos. “Na campanha de 2020, não faziam pesquisas dizendo Bruno Reis, com apoio de ACM Neto. Botavam só Bruno Reis lá. Tá certo? Só Bruno Reis”, acrescentou.

Críticas

Neto afirmou ainda desconhecer o motivo de o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), dizer que o ex-prefeito quer ser “amante” do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu não sei exatamente o que motivou essa declaração do ministro João Roma. As minhas relações são muito transparentes e abertas. Enquanto eu fui prefeito de Salvador, me relacionei, e considero que me relacionei bem, com todos os presidente da República, que governaram esse país. Primeiro, com a ex-presidente Dilma, do PT. Depois, com o ex-presidente Temer, do MDB e finalmente, nos dois últimos anos do meu mandato, com o atual presidente Jair Bolsonaro”, acrescentou.

“Depois do dia 1º de janeiro de 2021, que foi quando passei o bastão (da prefeitura de Salvador) para Bruno (Reis), eu não tive mais nenhum contato com o presidente Bolsonaro. Não tive nenhum contato, nem reunião, nem ligação. Não tenho procurado o governo para absolutamente nada. Minha posição sempre foi de absoluta independência. Não deixo de criticar o que acho que merece crítica. Então, eu não entendo o porquê desse tipo de colocação (do ministro João Roma)”, acrescentou. Bahia.Ba