O acordo de cooperação que garante a refugiados e imigrantes venezuelanos direitos socioassistenciais, à moradia e ao trabalho foi renovado na sexta (28), pelo Ministério do Desenvolvimento Social e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). Durante o próximo semestre, as prefeituras que acolhem os grupos receberão do governo federal R$ 400 mensais por cada pessoa assistida.

 

O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, disse que Jair Bolsonaro deve dar continuidade às ações iniciadas por seu antecessor. Para Beltrame, o presidente Temer tomou a atitude correta ao não ceder a pressões de defensores do fechamento da fronteira do Brasil com a Venezuela. Até o momento 3.602 venezuelanos foram acolhidos no projeto.

 

Eles vivem em 31 cidades dos estados (Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e SP). Segundo Beltrame, tudo o que foi feito no âmbito da Operação Acolhida, como é chamado o programa de interiorização dos venezuelanos, confirma o pendor do Brasil para ser, “como diz o Hino Nacional, uma pátria mãe”.

 

Durante a cerimônia de assinatura do documento, foi lançado o livro Pátria Mãe Gentil, com fotografias do processo de interiorização de venezuelanos no Brasil, feitas por profissionais do ministério, do Acnur, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e da Presidência da República. O convênio que vigora desde agosto irá prevalecer por mais um ano.