O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), sugeriu a aplicação de R$ 100 mil em multa às concessionárias que deixarem derramar nas rodovias sob sua responsabilidade material conhecido como argamassa ou cimenteira. O pessedista cobrou ação dos parlamentares com assento em Brasília após a notícia, na segunda-feira (29), da morte de pai e filha em um acidente na BR-324, quando iam em direção a Porto Seco Pirajá.

“Para os nossos colegas em Brasília, isso é um grão de areia num areal completo. Mas era simples: era botar uma multa de R$ 100 mil, no mínimo, para um carro da cimenteira que derrubasse, que eles derrubam direto aí nas ruas de Salvador e nas estradas, mas não acontece nada. Uma multa na concessionária claro que não vai trazer de volta uma vida de um pai e de uma filha que barbaramente perderam a vida. É toda hora isso no Brasil”, disse Menezes, após discurso do deputado estadual Raimundinho da JR (PL), que cobrou providências, na sessão desta terça-feira (30).

“Se nossos amigos e colegas quisessem, em Brasília, muita coisa poderia ser mudada e melhorada em nosso país. Era simples: bastava querer. Não justifica que uma concessionária deixe uma cimenteira, um carro de concreto derramar na pista e um casal, o pai e a filha, perderem a vida barbaramente por falta de sinalização, por falta de ação de uma concessionária que cobra o pedágio todos os dias”, declarou Adolfo Menezes.

“Perdemos duas vidas que não perderíamos se tivesse uma concessionária que respeitasse o povo baiano. Derramou produto conhecido como argamassa … a gente não pode conviver com esse tipo de coisa em nosso estado”, reclamou Raimundinho da JR, que sugeriu uma CPI das concessionárias Bahia Norte e Via Bahia. As vítimas do acidente de moto na BR-324 na manhã desta segunda-feira (29) foram Vilaomar Martins, 49 anos, e Karina Martins, 24, que eram pai e filha. Política Livre