Correio da Bahia

A defesa da ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Maria do Socorro nega que a magistrada fará uma delação premiada. Ela é investigada na Operação Faroeste, que apura supostas vendas de sentenças e tráfico de influências no TJ-BA. Segundo o advogado João Daniel Jacobina, que integra a banca de defesa da desembargadora, a “delação está descartada, até porque não há ilícito a ser admitido”. A desembargadora está presa preventivamente na Papuda, em Brasília, por determinação do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A defesa da magistrada também é feita pelo advogado André Luís Callegari, especialista em delação premiada e uma das referências no país em lavagem de dinheiro. Callegari advogou na delação de Joesley Batista, proprietário da JBS, com envolvimento do ex-presidente Michel Temer. Alguns rumores foram levantados nos últimos dias sobre a possibilidade de alguns investigados, entre eles, magistrados, fazerem delação premiada, e ainda pedir antecipação da aposentadoria para perder o foro privilegiado no STJ. (BN)