Foto: Reprodução/Karolina Grabowska/Pexels

O mês que acabou no sábado (31) é marcado pelo Agosto Lilás, dedicado à conscientização de crimes contra a mulher. O período serve para marcar o combate à violência de gênero. E essa violência contra o corpo feminino é uma dor crônica vivida por meninas e mulheres todos os dias. Os dados da 18ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada em julho, revelam que em 2023, 1.467 mulheres foram mortas apenas por serem mulheres – 90% dos crimes foram cometidos por homens. A cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio, sendo 63% delas mulheres negras.

Outros dados indicam que três em cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica, uma epidemia A cada seis minutos uma menina ou mulher sofre violência sexual; e, a cada 24 horas, 113 casos de importunação sexual são denunciados no país. Em 2024, a Bahia registrou mais de 3 mil solicitações de medidas protetivas de urgência. As violência podem ser psicológicas, sexuais, patrimoniais, físicas e até a morte. Em todo ano a Bahia registrou mais de 60 casos de feminicídios.

Entre 1º de janeiro e 15 de agosto de 2024, a Polícia Civil da Bahia registrou 3.188 solicitações de medidas protetivas de urgência, no mesmo período foram registrados 63 casos de feminicídios. Em comparação ao ano de 2023, as solicitações reduziram um pouco, sendo emitidas 3.497 medidas protetivas e 63 casos de feminicídio. Apesar da pouca redução o Agosto Lilás, dedicado à conscientização de crimes contra a mulher, foi marcado pelo derramamento de sangue feminino. Bahia Notícias