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A APLB-Sindicato considerou positiva a adesão dos professores de não retomar as atividades presenciais. O retorno tinha sido determinado pelo governo do estado para acontecer desde a última segunda-feira (26). Segundo o presidente da associação, Rui Oliveira, a atitude reforça o que foi decidido em assembleia.

A posição dos docentes é de só voltar às aulas presenciais quando a categoria estiver imunizada contra a Covid-19, ou seja, com duas doses ou com dose única. De acordo com o sindicato, a condição foi tirada de uma pesquisa virtual com cerca de 22 mil docentes.

“A avaliação é extremamente positiva. Nós ganhamos a sociedade. Noventa e cinco por cento das escolas do estado aderiram ao que foi decidido”, disse nesta quarta-feira (28) o presidente da APLB ao Bahia Notícias. Rui Oliveira contestou a informação de que as escolas estariam estruturadas para receber os estudantes, dentro dos protocolos contra o novo coronavírus.

“No interior tem escola que não tem nem sanitário. A APLB está em toda a Bahia. Nós temos fotos, filmagem. Não tem aula funcionando”, declarou ao citar algumas cidades. “Não tem aula em Feira, Alagoinhas, Ilhéus, Conquista, Paulo Afonso”, enumerou. Oliveira também criticou a condução do governo Rui Costa no debate sobre as aulas presenciais na pandemia, e afirmou que a prefeitura de Salvador administrou melhor a situação.

“O prefeito de Salvador, Bruno Reis, da direita, aceitou que todo mundo vai ser vacinado antes de voltar para as escolas. Nós brigamos com ele desde maio, e a prefeitura voltou atrás no que tinha feito”, descreveu. Ainda nesta quarta, a direção da APLB tem reunião com o secretário de Educação do estado, Jerônimo Rodrigues, e o secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano. (Bahia Notícias)