Foto: Rodrigo Daniel Silva

Em meio ao protesto contra o bloqueio de verbas para a Educação, que acontece na manhã desta quinta-feira (30), no Campo Grande, alguns manifestantes usam o microfone para pedir a saída do presidente Jair Bolsonaro (PSL) do governo.

Esse pleito, no entanto, não segue uma orientação dos grupos que coordenaram a manifestação de hoje. Segundo o presidente da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA), Rui Oliveira, se trata de uma expressão popular.

“Isso é o clamor do povo porque aqui a expressão estudante, pobre, preto, de periferia está sendo massacrada pelo governo Bolsonaro, um governo altamente elitista que quer acabar com a universidade, quer estabelecer o ensino público pago e quer acabar com o sistema de cota, quer acabar com tudo”, avaliou.

Para Oliveira, todo governo tende a ficar do lado das elites, por isso, ele estende as críticas ao governador Rui Costa (PT). O chefe do Executivo baiano cortou o salário dos professores das universidades estaduais, que estão há quase dois meses em greve.

“Nós já passamos por isso, a APLB já teve três meses de salários cortados no governo de Wagner”, lembra o sindicalista. Diante desse contexto, ele ressalta que a luta deve ser mantida, independente do governo. Informações do Bahia Notícias