O líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o deputado Robinson Almeida, criticou nesta última quarta-feira (17), a decisão da Acelen de manter uma política de preço dos combustíveis independente, atrelada a especulação internacional.
O parlamentar defendeu uma campanha pela reestatização da Refinaria de Mataripe. Em seu discurso, Almeida levantou suspeita sobre a venda da então refinaria Landulpho Alves para o grupo Árabe Mubadala Capital. O valor da transação foi de R$ 1,65 bilhão, considerado metade do valor de mercado da refinaria.
“Não posso aceitar que a Acelen não estabeleça uma política de preço compatível com a capacidade de compra do povo baiano. Ela não vai modificar sua política de preço, ela tem o monopólio e isso vai dificultar que o povo baiano tenha os benefícios que o povo brasileiro vai ter com a redução dos preços dos combustíveis”, disse o deputado.
“Por isso essa empresa tem que ser reestatizada, se ela mantiver essa política de preço. Ela tem que prestar contas, inclusive do escândalo que está sendo colocado, que na sua compra pelo grupo Mubadala, está envolvido aqueles colares milionários que a família de Bolsonaro recebeu e que está sob investigação pela Polícia Federal”, acrescentou o parlamentar.