EC Bahia

A vida do zagueiro Juninho tem sido marcada por viradas no Bahia. Quando chegou ao tricolor, em 2019, o defensor não demorou muito para garantir a condição de titular e cair nas graças do torcedor. As atuações sólidas no Campeonato Brasileiro fizeram o tricolor investir na aquisição em definitivo do jogador junto ao Palmeiras. Ele foi adquirido por cerca de R$ 5,7 milhões. Até o momento a compra mais alta da história do clube.

O ano de 2020 chegou com grandes expectativas para o Bahia e Juninho, mas a maré resolveu virar. Juninho viu o rendimento cair e passou a receber críticas da torcida. Para piorar, o Esquadrão lutou contra o rebaixamento e encerrou a temporada passada como uma das piores defesas do Brasileirão.

Em meio do caos, Juninho, mais uma vez, conseguiu dar a volta por cima. Sob o comando de Dado Cavalcanti, o zagueiro voltou a atuar bem e recuperou a titularidade na equipe. De acordo com o próprio jogador, o bom rendimento agora é fruto do trabalho realizado na Cidade Tricolor.

“Acho que é bom absorver (as críticas), sempre tem um lado bom, trabalhar, recuperar o espaço. Procurei fazer isso, trabalhar, ficar calado. Acho que o essencial foi o trabalho. Claro que ter a confiança de todos me ajudou mais ainda a voltar a ter meu espaço. O trabalho vem sendo essencial no dia a dia, jogo a jogo, para continuar mantendo a regularidade”, disse ele. Nessa nova fase com a camisa do Bahia, Juninho ganhou também um novo companheiro na zaga. A parceria agora é com o argentino Germán Conti, titular absoluto da equipe.

“Acho que a gente vem se dando muito bem, mas a gente sabe que tem bastante jogador qualificado no grupo. Isso é bom para a gente porque está sempre com sombra. E todo mundo que entrar vai fazer o papel muito bem. É bom para se manter concentrado e manter o nível”, afirmou. O próximo desafio de Juninho pelo Bahia será nesta quinta-feira (17), quando o tricolor encara o Ceará, às 16h, no estádio Castelão, em Fortaleza, pela quarta rodada do Brasileirão. (Correio da Bahia)