Após conseguir o direito à progressão ao regime semiaberto, o goleiro Bruno Fernandes pode deixar a prisão a qualquer momento. O benefício foi concedido em decisão publicada nesta última quinta-feira (18) pela 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Varginha, onde ele cumpre pena, e deve ser executado ainda nesta sexta-feira (19).

A mãe de Eliza Samúdio disse estar indignada com a decisão da Justiça. Mas para entender por que o benefício foi adquirido agora talvez seja necessário relembrar todo o caso envolvendo o caso de Bruno. O goleiro foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.

Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido de Bruno, de quem foi amante. O goleiro, que na época dos crimes atuava pelo Flamengo, foi detido em julho daquele ano e levado para a Penitenciária Nelson Hungria.

Pouco depois, o clube anunciou a demissão do jogador, que seguiu preso e foi condenado em primeira instância em março de 2013. “Sabia e imaginava”, disse Bruno durante a audiência que terminou em sua condenação. Ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu. G1