As mudanças no tabuleiro no comando do Patriota podem fazer com que a presidência estadual chegue às mãos do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos). São especulados dois nomes para o comando: o chefe de gabinete de Roma, Vitor Azevedo, cotado para disputar uma cadeira como deputado estadual, e do vereador Alexandre Aleluia (DEM). O comando do Patriota em Salvador ficará a cargo do vereador Sandro Bahiense.

“Isso deve acontecer em janeiro ou fevereiro. Dentro do partido não foi conversado. Teve comentário que, por conta da conservação dos filhos no partido [Carlos e Flávio Bolsonaro], pode ser que ele [Aleluia] venha como presidente, por Adilson [Barroso] não ter sido decidido ainda. As articulações são que eu assuma em Salvador. E fica aberta. Tem também um assessor de João Roma”, revelou Bahiense ao BN.

O ajuste no comando do partido sinalizaria uma maior presença de políticos alinhados com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ainda segue em negociação para sua filiação. A movimentação pode indicar a aproximação direta do presidente e do apoio a Roma em uma possível candidatura ao governo da Bahia em 2022.

Com a saída de Jean Sacramento do Patriota em Salvador, que migra para o PROS, Bahiense também poderá seguir o ex-companheiro caso não seja o presidente municipal. “As articulações que foram feitas, com a saída de Jean, a presidência vai ser concedida para mim. Não sendo eu o presidente, devo seguir com Jean para o PROS”, confirmou.

Ao BN, o vereador Alexandre Aleluia preferiu não comentar a movimentação do partido e ressaltou que estará ligado partidariamente ao presidente Bolsonaro. “O meu caminho é com o presidente. São os valores que defendo. É a identidade que defendo. Para quem me acompanha não há dúvidas”, disse. Bahia Notícias