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A redução no valor do auxílio emergencial provocou um aumento na fila de espera para entrar no Bolsa Família. No fim de setembro, ela alcançou o patamar de 1 milhão de cadastros, reporta o jornal Folha de S. Paulo. A lista, portanto, voltou ao que foi registrado no fim do ano passado, quando, após sucessivos cortes da cobertura e congelamento do ingresso ao programa, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) deixou 1 milhão de famílias à espera de assistência social.

O Ministério da Cidadania havia suspendido a análise dos requerimentos para acesso ao Bolsa Família durante o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600 por pessoa. O motivo é que a distribuição do benefício emergencial atendeu a mais pessoas que o programa social. No fim de setembro, o governo passou a cortar o auxílio emergencial para o valor de R$ 300.

O ministério voltou a avaliar cadastros no Bolsa Família. Segundo dados obtidos pela reportagem da Folha, chegou a 999.673 o número de famílias que preencheram os requisitos, mas ainda aguardam para entrar no programa. A tendência, porém, é a fila subir ainda com o fim do auxílio, previsto para janeiro do próximo ano. A avaliação é de técnicos do governo.