Após reunião realizada nesta quarta-feira (28), entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) e a prefeitura de Salvador, o impasse sobre o retorno às aulas presenciais continua. O retorno dos professores às aulas presenciais estava programado para a próxima segunda-feira (3), conforme anunciado pelo prefeito Bruno Reis na última sexta-feira (23). No entanto, a APLB e a prefeitura da capital baiana ainda não chegaram a um acordo.

A APLB solicita que a retomada das aulas na forma presencial seja suspensa até que todos os profissionais da educação sejam vacinados. Por meio de nota, a prefeitura de Salvador informou que já aplicou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em mais de 20 mil trabalhadores da educação na rede pública – estado e município, e que, com isso, restam apenas cerca de 1,3 mil professores que ainda serão imunizados, estes nas faixas etárias de 20 e 30 anos.

Ainda segundo a prefeitura, a rede municipal já apresentou protocolos consistentes para o retorno, as escolas estão preparadas para receber os estudantes. Além disso, o retorno às aulas presenciais também está sendo debatido pelos professores da rede particular. O Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro-BA), que representa os professores da rede privada de ensino, está em reunião nesta quarta com a categoria para decidir se haverá ou não o retorno às salas de aula.

Os professores rede municipal de ensino de salvador decidiram, em assembleia realizada na terça-feira (27), que não vão retomar às aulas de forma presencial na próxima segunda-feira sem que haja vacinação completa da categoria. Segundo a APLB, nos dias 3, 4 e 5 de maio, os professores irão trabalhar apenas de forma remota. De acordo com o sindicato, até a próxima quarta-feira (5), a categoria espera se reunir novamente com a prefeitura para tentar chegar a um acordo. G1