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O jornalista Leo Dias usou suas redes sociais na madrugada desta terça-feira (28), para desabafar sobre o vazamento de um vídeo íntimo. Apesar de alegar que o registro é antigo, o comunicador aproveitou para explicar como ocorreu. “Errei ao levar para a minha casa um ser tão mau caráter. Mas estava entre quatro paredes, na intimidade do meu lar. O intruso ali não era eu”, frisou.

“Mas eu tenho que admitir que tudo isso é consequência da droga. Na terapia, aprendi que a cocaína sempre se associa a algo para viciar mais: muitos associam o álcool à cocaína, outros o trabalho, outros (como eu) ao sexo. É isso é gravíssimo. O grande perigo da cocaína é que ela é facilmente adaptável em vários ambientes, diferentemente de outras drogas. É preciso se reeducar sexualmente. Minha terapeuta, por exemplo, sugeriu um ano sem sexo, sem vídeos pornos e afins”, lembrou.

O colunista confessou que decidiu escrever sobre por se tratar de uma doença e que, apesar de ser conhecido por falar da vida dos outros, não noticia casos que envolve doenças, a exemplo da polêmica com Fabio Assunção. “Doença da mente, por isso muitos associam com a falta de caráter. Falta de caráter é expor detalhes sórdidos de algo que me envergonha profundamente. É compactuar a atitude de uma pessoa que fez tal vídeo sem eu perceber que estava sendo filmado”, frisou.

Em outro post, Dias afirmou que este acontecimento será o ponto de partida para um blog sobre o dia-a-dia de um dependente químico em recuperação. “Relatar experiências, descobrir quais são seus gatilhos, dicas de prevenção, texto para os pais (que muitos se culpam) e como 10 minutos são fundamentais pata evitar uma recaída”. Ele já tinha comentado sobre o desejo de produzir conteúdo desse tipo para o canal do youtuber Matheus Mazzafera. por Júnior Moreira Bordalo

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Desde as primeiras notícias envolvendo Fábio Assunção por consequência de sua dependência química, eu me privei de falar. Não por ter a mesma doença. Simplesmente porque é uma doença. Numa era em que tanto fala-se de compaixão e empatia, foi uma maneira clara de se solidarizar com a dor do outro. Se colocar no lugar do outro vale mais do que re clique. Um outro episódio que marcou a minha carreira foi o vídeo do ator Alexandre Borges com transsexuais. Muita gente me recriminou. E eu contestei. Se fosse uma loirinha ou moreninha, estava ótimo pra ele. Mas pq ele não pode ter preferência por trans? Qual problema? Tesao cada um tem o seu. E até que chegou o meu dia de ser o alvo. Sexo não é intimidade, amor, sim. Por isso as. chances de errarmos quem levamos pra cama é bem maior do que quem levamos pro altar. Errei ao levar para a minha casa um ser tão mal caráter. Mas estava entre quatro paredes, na intimidade do meu lar. O intruso ali não er eu. Mas eu tenho que admitir que tudo isso é consequência da droga. Na terapia , aprendi Que a cocaína sempre se associa a algo para viciar mais: muitos associam o álcool à cocaina, outros o trabalho, outros (como eu) ao sexo. É isso é gravíssimo. O grande perigo da cocaína é que ela é facilmente adaptável em vários ambientes, diferentemente de outras drogas. É preciso se reeducar sexualmente. Minha terapeuta, por exemplo, sugeriu um ano sem sexo, sem vídeos pornos e afins. Enfim, eu expliquei em detalhes para sacramentar que isso é uma doença. Doença da mente, por isso muitos associam com a falta de caráter. Falta de caráter é expor detalhes sórdidos de algo que me envergonha profundamente. É compactuar a atitude de uma pessoa que fez tal vídeo sem eu perceber que estava sendo filmado. Eu soube da existência desse vídeo no domingo, via Twitter,um dia antes dele viralizar numa rede de conteúdo duvidoso e aquilo me deixou tão mal, mas tão mal que eu pensei em por fim ã Minha vida, por vergonha” . Pedi perdão q Deus e que Ele tenha piedade desse senhor que se intitula jornalista. Mas como eu já expus o melhor e o pior de mim, estou aqui, de peito aberto, para falar de vários tabus do vício.

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