Uma pedra se desprendeu de uma montanha, na cidade de Guaratinga, no sul da Bahia, na segunda-feira (4), e assustou moradores da região. Segundo informações da Defesa Civil do município, ninguém ficou ferido.

O caso ocorreu na localidade do Córrego do Ouro, na zona rural de Guaratinga. Uma semana antes, a cidade teve tremores de terra de 2,5 graus na escala Richter.

Em contato com a reportagem da TV Santa Cruz, um geólogo da região explicou que a queda da rocha pode ter sido provocada pelos tremores.

O especialista explicou ainda que o que houve foi um desplacamento, que é quando fragmentos ou placas de rochas se desprendem.

Moradores da região fizeram um vídeo que mostra a montanha logo após a queda da pedra. À reportagem, eles contaram que ouviram um estrondo pouco antes da queda da rocha.

Tremores

Os tremores de terra foram registrados no dia 28 de janeiro. De acordo com informações do Centro Sismológico da Universidade de São Paulo, eles começaram por volta das 11h e foram considerados de baixa magnitude.

Os moradores da cidade contaram que os abalos duraram alguns segundos. Ninguém ficou ferido e não houve registro de danos estruturais.

Apesar de não haver nenhuma ocorrência grave ligada aos tremores, a população ficou assustada e houve corre-corre pelas ruas da cidade.

“Foi questão de 30 segundos. O pessoal saiu correndo, o gerente do banco saiu correndo. O povo ficou preocupado com isso”, contou um dos moradores.

“Ficou em pânico todo mundo. Ninguém sabia para onde correr, nem sabia o que era. Tremeu a cidade toda”, afirmou o feirante Diosvaldo Xavier.

Segundo o centro sismológico da Universidade de São Paulo, o tremor ocorreu por volta das 11h04 e atingiu magnitude de 2,5 na escala hister, considerado como um terremoto de baixa magnitude.  — Foto: Reprodução / TV Bahia

A Defesa Civil da cidade informou que fez avaliações técnicas depois do ocorrido, mas não identificou nenhum registro de dano.

“Alguns instantes após o evento, a equipe da Defesa Civil saiu em vistoria por toda a cidade, nos prédios públicos, hospitais, escolas e também na casa de moradores para fazer a vistoria, mas não foi identificado nenhum tipo de ruptura, nada recorrente desse tremor”, pontuou Cristiano Araújo, Coordenador da Defesa Civil do município.

Araújo acredita que o epicentro dos tremores não foi no centro da cidade, e que, por isso, os abalos foram de pequenas proporções.

“A gente procurou saber. Entrei em contato com o pessoal do centro de sismologia em Salvador. Eles informaram que apesar de ter sido de pequenas proporções, foi um terremoto mesmo”, completou o coordenador. G1