Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para assumir a Procuradoria-Geral da República (PGR), o baiano Augusto Aras se submeteu nesta última terça-feira (10) a uma espécie de prévia da sabatina no Senado Federal. Ele respondeu a perguntas no gabinete da presidência da Casa de cerca de 20 senadores, de várias siglas.

De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, ele exaltou resultados da Lava Jato, mas disse que a operação não pode se perder em “vaidades pessoais” de seus membros. Questionado sobre como seria sua atuação diante de eventuais problemas do Executivo, respondeu: “Jamais tive medo de cumprir minhas funções”.

Aras foi ao Senado com o assessor parlamentar da PGR, mas entrou para a reunião no gabinete do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sozinho. O indicado de Bolsonaro rebateu insinuações de proximidade com petistas. Disse que esteve com Jaques Wagner (PT-BA) três ou quatro vezes, contando encontros casuais em aeroportos. O petista confirmou que eles nunca foram amigos.