Um laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, do Rio de Janeiro, confirmou que a pistola encontrada na casa da deputada federal Flordelis (PSD), foi usada na morte do pastor Anderson do Carmo – marido da também pastora e cantora gospel. Uma perícia preliminar feita na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo já havia apontado que a arma tinha sido utilizada no crime, mas a polícia aguardava o confronto balístico feito pelo instituto.

A pistola foi encontrada pela polícia dois dias após o crime no quarto de Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis que está preso por envolvimento na morte de Anderson. Segundo informações da Polícia Civil, Flávio assumiu ter atirado seis vezes contra o pastor.

Peritos, no entanto, constataram que o corpo do pastor tinha mais de 30 perfurações. Além de Flávio, Lucas Cézar dos Santos de Souza, filho adotivo da deputada e de Anderson, também está preso por suspeita de participação no crime. Ambos estão presos temporariamente na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo.

Desde o dia 28 do mês passado, a Polícia Civil do Rio aguarda o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir de quem é a competência para prosseguir com parte da investigação que tenha relação com a parlamentar. O pedido para que a corte se posicione sobre o caso foi encaminhado pela assessoria de Recursos Constitucionais do Ministério Público estadual.

Desde o ano passado, a posição do tribunal é de que deputados federais e senadores só possuem foro por prerrogativa de função em crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas. As informações são do jornal Extra.