O artista de rua que morreu após ser baleado e esfaqueado, na localidade do Quilombo, em São Tomé, no subúrbio de Salvador, foi velado e enterrado na tarde desta sexta-feira (15), no Cemitério Municipal de Paripe.

Os familiares e amigos de Milton Pereira dos Santos, de 50 anos, se despediram do artista sob forte comoção. Pai da vítima, Florisvaldo dos Santos falou sobre a perda do filho.

“O sentimento é o pior. Para mim é uma perda muito de repente. Eu não queria passar por isso, mas tenho que aceitar. Está nas mãos de Deus”, disse. Prima da vítima, Joseane dos Santos contou que a família ainda não sabe o que aconteceu.

“A polícia não sabe, a gente ainda não sabe também. Fomos chamados para ir lá na rua onde ele foi morto, mas quando a gente chegou lá, já tinha acontecido. A gente não tem suspeita nenhuma do que pode ter acontecido, nem de quem fez isso”, relatou.

Joseane disse ainda que Milton era uma pessoa conhecida no bairro e fazia trabalhos na comunidade. “Meu primo era muito querido pela comunidade. Fazia atividades sociais. Agora mesmo ele ia fazer um bloquinho de carnaval para as crianças, que não deve ter mais”, disse. G1