Foto: Alessandro Dantas

Em conversas, governistas costumam relacionar o que consideram as principais vantagens que vêem, individualmente, nas candidaturas ao governo de Jaques Wagner (PT) e de ACM Neto (DEM). No caso do petista, argumentam que Wagner conta com um grupo político formado por maior número de partidos e é apoiado por um governador (Rui Costa) bem avaliado pela população de um Estado que tem recursos para investir. A maior vantagem do ex-governador petista, no entanto, é o palanque presidencial sólido para alavancá-lo quando a campanha realmente começar com o bordão já testado de que pertence ‘ao time de Lula’. Já Neto tem como maior trunfo o fato de representar uma novidade e poder liderar uma chapa onde a juventude predomine num cenário de mudança desejado pelo eleitorado, segundo as pesquisas. Neste ponto, os governistas dizem que o fato de o PT apresentar, 16 anos depois, como alternativa ao eleitorado baiano, o mesmo nome com que iniciou as gestões no governo do Estado seria outra vantagem do democrata. Além disso, a existência de outras caras longamente conhecidas do eleitorado na chapa que será liderada pelo petista, avaliam, favorecem o democrata.