Vagner Souza/BNews

O ato público em defesa da Petrobras e contra a desativação das atividades da empresa na Bahia ocorreu nesta segunda-feira (23), no auditório da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Apesar de ser iniciativa da bancada do PT na Casa, em parceria com o Sindicato de Petroleiros da Bahia (Sindipetro), o evento, em tese, foi aberto a todos os parlamentares, no entanto, apenas um deputado de oposição a Rui Costa compareceu, Luciano Simões Filho, do DEM.

Na mesa, estavam senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, todos da base governista estadual, o deputado Luciano Simões, dirigentes da empresa, além do geólogo Guilherme Estrela, ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, responsável pela descoberta do Pré-Sal; o pesquisador William Nozaki, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep); e Vagner Freitas, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Vereadores e prefeitos de diversos municípios baianos também participaram do ato. A discussão gira em torno do fechamento das atividades da estatal na Bahia, como o prédio da Torre Pituba, que conta com mais de 3 mil funcionários. As atividades da Petrobras na Bahia compreendem a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), a Transpetro, a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), a Petrobras Biocombustíveis (PBio), o prédio administrativo (Ediba), termoelétricas e campos terrestres.

Segundo o Sindipetro, além do possível fechamento da Ediba, “resultando na transferência da maioria dos cerca de 1.500 trabalhadores diretos e na rescisão dos cerca de 2 mil terceirizados”, há grave impacto na economia do estado.  Antes do ato, sindicalistas fizeram uma carreata na Av. Paralela em direção a Assembleia Legislativa da Bahia. Bocão News