EC Bahia

O Bahia divulgou nesta terça-feira uma nota oficial para explicar uma medida judicial que foi alvo. De acordo com o Bahia, a justiça determinou bloqueios da conta do clube para quitar uma dívida com a empresa Ingresso Fácil, do grupo BWA. Em valores atualizados, o débito é de R$ 21,5 milhões. Segundo a nota oficial, o Bahia não tem comprovação do recebimento de todo o valor devido. A confissão de dívida teria sido assinada pelo ex-presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho. No ano passado, o clube já havia sido alvo de um bloqueio de contas de cerca de R$ 3 milhões. A nova medida foi tomada para o pagamento de R$ 18,3 milhões.

– Ao longo de 2019 já houve bloqueio de cerca de R$ 3 milhões e agora a Justiça determinou novos até chegar ao valor de R$ 18,3 milhões. Mas estas sentenças não são definitivas e cabem recurso. Para efeito de comparação, caso não precisasse quitar mensalmente débitos trabalhistas originados no passado, o Bahia teria condição de manter uma folha salarial 30% maior no futebol. Desde o início da Era Democrática, o Esquadrão triplicou as suas receitas (de R$ 64 mi para 193 mi) e desembolsou mais de R$ 120 milhões somente com pagamento de dívidas herdadas – diz a nota emitida pelo clube.

Confira abaixo a nota na íntegra

Os tempos sombrios ainda impactam o nosso Esquadrão de Aço. Devido a uma suposta dívida contraída em 2011 por decisão de Marcelo Guimarães Filho, presidente deposto judicialmente por irregularidades em 2013, o Tricolor é alvo de uma ação no valor de cerca de R$ 21,5 milhões – em números atualizados – movida pela empresa Ingresso Fácil, do grupo BWA.

O ex-dirigente assinou um documento de Confissão de Dívida por parte do Bahia S/A, há nove anos, e este montante é cobrada do Esporte Clube Bahia até hoje. Não existe registro contábil da entrada da totalidade deste dinheiro nas contas da instituição, nem se sabe o destino daquela quantia.

Ao longo de 2019 já houve bloqueio de cerca de R$ 3 milhões e agora a Justiça determinou novos até chegar ao valor de R$ 18,3 milhões. Mas estas sentenças não são definitivas e cabem recurso. Para efeito de comparação, caso não precisasse quitar mensalmente débitos trabalhistas originados no passado, o Bahia teria condição de manter uma folha salarial 30% maior no futebol.

Desde o início da Era Democrática, o Esquadrão triplicou as suas receitas (de R$ 64 mi para 193 mi) e desembolsou mais de R$ 120 milhões somente com pagamento de dívidas herdadas.

A reconstrução azul, vermelha e branca é uma realidade, reconhecida pela nossa torcida e premiada com troféus como o de Melhores Práticas de Gestão (Confut/2019). Seguiremos nessa luta, por um clube mais forte e que se afasta de vez da chamada ‘Era das Trevas’. Mais do que nunca, precisamos estar unidos, de mãos dadas com a Nação Tricolor. Globoesporte