Foto: Arthur Ribeiro/GloboEsporte

Com a eliminação precoce na Copa do Brasil, após derrota por 1 a 0 para o River-PI, no estádio Albertão, o Bahia terá que se contentar com uma cota cinco vezes menor do que a prevista no orçamento para 2020 em relação à competição. O clube projetava avançar, pelo menos, três fases, faturando R$ 5,9 milhões. Em vez disso, arrecadou apenas R$ 1,1 milhão, correspondente à participação na 1ª fase.

No orçamento apresentado em dezembro, o Bahia projetou um orçamento de R$ 179 milhões, R$ 36 milhões a mais do que o valor projetado em 2019, recorde para a região Nordeste. Com a queda na Copa do Brasil, uma das metas já se foi, e o clube deixa de faturar R$ 4,8 milhões.

Nas outras competições que ainda restam, o Tricolor projetou passar de pelo menos uma fase na Copa Sul-Americana, alcançar a semifinal da Copa do Nordeste e encerrar o Brasileiro no 12º lugar – não há premiação no Campeonato Baiano.

A título de comparação, o Bahia avançou seis fases na Copa do Brasil do ano passado e faturou mais de R$ 11 milhões. Na classificação contra o São Paulo, que garantiu a equipe nas quartas de final da competição, o clube recebeu R$ 3.150.000, no jogo que ficou conhecido como “faz a TED, CBF!”, por causa de um vídeo gravado por um torcedor na arquibancada da Arena Fonte Nova.

Orçamento detalhado

O orçamento do clube baiano inclui R$ 68 milhões em cotas televisivas, R$ 1,9 milhão com loterias, R$ 10 milhões com a arrecadação da loja virtual e com a unidade localizada na Arena Fonte Nova, além de R$ 13 milhões em patrocínio. Com relação à venda de atletas, a previsão é de conseguir R$ 30 milhões, R$ 15 milhões a menos do que em 2019, quando o orçamento previa R$ 45 milhões com negociações de jogadores.

O Bahia também instituiu como meta alcançar 50 mil sócios em 2020, com uma projeção de R$ 27 milhões em arrecadação. Em 2019, o valor projetado com as associações foi de R$ 18,5 milhões. Globoesporte