Foto: Altemar Alcantara/Semcom

A secretária estadual de Saúde da Bahia, Tereza Paim, anunciou que o estado não vai exigir o termo de autorização, que era recomendado pelo Ministério da Saúde, para vacinação das crianças de 5 a 11 anos. “Pais ou responsável têm direito por sua criança. E isso foi acatado na reunião bipartite [da Comissão Intergestores Bipartite-Ba]. Pai, mãe ou responsável que levar seu filho vai vacinar. Só precisar de um mecanismo comprovação, um documento, de que é o responsável”, afirmou a gestora.

Mais cedo o prefeito de Salvador, Bruno Reis havia anunciado a possibilidade abrir mão da exigência se por conta disso, ocorresse aglomerações durante a vacinação. “Se tiver risco de aglomeração, se por conta disso tiver grandes filas, eu vou abrir mão dessa exigência. Pode vir Ministério da Saúde ou quem for adotar as providências que acharem cabíveis, mas é irrazoável”.

No entanto, Tereza Paim reafirmou que após a vacina, as crianças precisarão ficar em observação por 20 minutos no local onde foi feita a aplicação. “As crianças precisam ficar 20 minutos no local para primeiras avalições. Essa é uma recomendação do Ministério e do planeta, para que elas fiquem em observação nesse período”, comentou a secretária. Mais cedo, o prefeito de Salvador também desaprovou a necessidade desse período de observação.

“Infelizmente, a gente lamenta as dificuldades que são colocadas e os embaraços nesses processos, que acabam dificultando a vida das pessoas e a logística da prefeitura. [..] a criança ainda tem que aguardar por 20 minutos, após a aplicação da dose, para ver se vai ter uma reação adversa e só em seguida ser liberada”. A previsão era de que a vacinação de crianças, com idades entre 5 e 11 anos, começasse na capital baiana nesta sexta-feira (14). No entanto, o lote com doses pediátricas da Pfizer tiveram um atraso e só devem chegar na Bahia durante a tarde. G1