A Lista Suja do Trabalho Escravo tem 14 novos empregadores baianos que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão incluídos, após atualização divulgada nesta última terça-feira, 10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com os novos dados, a Bahia se iguala ao Piauí, que já ocupava o 1º lugar entre os estados da região Nordeste. Ambos ficaram em 4º lugar no território nacional, atrás somente do Pará (17), São Paulo (32) e Minas Gerais (37).
Popularmente conhecida como ‘lista suja’, o relatório é o principal instrumento de políticas públicas para o combate ao trabalho escravo. Por meio dela, é possível verificar e combater o problema. Segundo o MTE, foram 99 trabalhadores submetidos às condições de trabalho similares à escravidão na região nos últimos anos. Os casos foram registrados em 19 municípios.
Essa foi a maior atualização da lista na história, com 204 nomes adicionados. No Nordeste, os estados ficaram à frente do Maranhão (13), Ceará (5), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (3), Alagoas (3), Paraíba (2) e Sergipe (2). Abril e setembro são os meses em que a atualização do documento ocorre em todos os anos. Os nomes só são adicionados após conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso. No entanto, os nomes são retirados em caso de novas decisões judiciais ou por completarem o período de dois anos. A Tarde