Na próxima quinta-feira, a seleção brasileira de Tite entra em campo para superar um trauma recente em Copas Américas: a das eliminações nas quartas de final para o Paraguai nos pênaltis. Nas edições de 2011 e de 2015 os brasileiros caíram depois de empates no tempo regulamentar e derrota nas penalidades máximas.
Para vencer o adversário, que tem Gatito Fernandez, um especialista em pênaltis, o time brasileiro treina pênaltis desde a preparação na Granja Comary. São sessões diárias com parte do grupo – em alguns dias, todos devem bater – em que cada atleta bate duas a três penalidades máximas neste período da Copa América.
No total, os principais batedores passaram de 70 batidas ao longo da Copa América. Os confrontos entre goleiros e os batedores se alternam para não haver duelos repetidos e, portanto, evitar duelos mais previsíveis.
Os principais batedores são Philippe Coutinho, escalado para bater as cobranças no tempo regulamentar depois do corte de Neymar, Roberto Firmino, Richarlison, Daniel Alves, Willian e Gabriel Jesus, que perdeu sua cobrança contra o Peru.
Em entrevista após o jogo, contou que o árbitro o reprimiu previamente para qualquer tipo de paradinha. – Quando acaba o treino a gente bate cinco, seis pênaltis, todo dia. Dá confiança para bater o pênalti. Eu, Gabriel, Firmino, Richarlison. Todos batem bem – garantiu Coutinho. Globoesporte