Foto: Jorge William/Agência O Globo

De acordo com a assessoria do ministério, o projeto ainda está em estudo. Deve ser alterado o escopo do programa para criar um vínculo qualificado e manter os médicos em seus postos. O programa deverá mudar de nome porque há uma avaliação de que o Mais Médicos se tornou uma marca do governo Dilma Rousseff.  A informação foi antecipada nesta quarta-feira pelo jornal “O Estado de S.Paulo”.

O Mais Médicos conta atualmente com cerca de 16 mil profissionais, dos quais 1.800 são cubanos que permaneceram no país. De acordo com a proposta, eles seriam reincorporados, por meio de um credenciamento, por dois anos. Após esse período, para continuar no programa, terão que revalidar o diploma obtido no exterior.

Com a saída dos cubanos no final do ano passado, o governo tem dificuldade em preencher todas as 18.240 vagas, principalmente em regiões  pobres e de difícil acesso. Os profissionais assinam o contrato, mas depois acabam desistindo.

O Globo mostrou em maio que, com a saída dos cubanos, 42% das cidades atendidas pelo Mais Médicos estavam com vagas abertas. Na segunda-feira, o Ministério da Saúde lançou um novo edital para a reposição de 600 vagas que não foram preenchidas no último processo seletivo.

Um outro ponto do esboço do novo programa é um abatimento a quem tem dívida do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) com objetivo de  atrair profissionais recém formados em medicina. No entanto, a  ideia de um desconto na dívida com o governo não é nova e já foi implementada anteriormente. Informações do O Globo