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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (18), que o seu ex-braço direito, o tenente-coronel Mauro Cid, que durante o seu governo trabalhou como ajudante de ordens, tinha “autonomia” no caso que revelou o esquema ilegal de vendas das joias sauditas. As declarações do ex-mandatário surgem após a defesa do militar afirmar que Cid irá confessar quem ordenou a venda dos presentes sauditas, sendo Bolsonaro, considerado o mandante. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo. Bolsonaro também afirmou ao periódico que está empenhado em “clarear o mais rápido possível” o caso das joias. Em Goiás, onde recebe o título de cidadão goianao, ele também foi questionado sobre a venda do relógio Rolex, feita por Cid no valor de US$ 25 mil, e repassado para o ex-mandatário. De forma, enfática e rápida, ele disse: “Eu não recebi nada”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou na última quinta-feira (17), a quebra de sigilo fiscal e bancário de Bolsonaro e da sua mulher, Michelle.