Foto: Henrique Coelho/g1

Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpriu agenda de campanha nesta sexta-feira (14) em Duque de Caxias (RJ). Ao discursar para seus apoiadores, Bolsonaro chamou o extinto Bolsa Família de “esmola” e criticou o PT e o ex-presidente Lula.

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro disse que o governo dele “está dando certo” e pediu aos presentes que votem nele.

Bolsonaro chegou ao ato por volta das 11h. Aliados do presidente acompanharam a agenda, entre os quais o governador reeleito do Rio, Claudio Castro (PL), o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, eleito deputado federal, e o senador Romário (PL-RJ).

Durante o ato o palco onde estavam Bolsonaro e seus convidados cedeu levemente. Quando o presidente foi chamado ao palco, houve princípio de tumulto. Alguns dos convidados que estavam no palanque se empurraram. Depois, quando Bolsonaro chegou, a confusão terminou.

Críticas ao PT e a Lula

Ao discursar para seus apoiadores, Bolsonaro defendeu ações do governo e chamou o extinto Bolsa Família, atual Auxílio Brasil, de “esmola”. O candidato à reeleição também criticou as gestões petistas e defendeu temas da pauta conservadora.

“Hoje, nós atendemos aos mais pobres com projeto social de verdade, não uma esmola como era o Bolsa Família. Hoje, os mais humildes, os mais pobres recebem no mínimo R$ 600. E vocês sabem por que conseguimos pagar isso? Porque no meu governo não tem corrupção”, declarou o presidente.

Bolsonaro, com aval do Congresso, elevou o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 às vésperas do primeiro turno. E o reajuste só vale até dezembro deste ano. Ainda no discurso desta sexta, o candidato disse que, se reeleito, buscará aprovar a redução da maioridade penal, pauta que tem defendido desde que era deputado.

O atual presidente da República também criticou o PT e o ex-presidente Lula, afirmando que “os petistas só resolvem os problemas deles mesmos”. “O ladrão não levou água para o Nordeste e agora está dizendo que vai dar picanha para o povo. Só acredita quem quer”, declarou Bolsonaro a seus apoiadores.

Uma das tônicas de Lula é dizer que, se eleito, adotará medidas para melhorar a economia e, assim, criar condições para que a população possa ter dinheiro para consumir itens como picanha e cerveja. Embora Bolsonaro tenha participado de cerimônias de inauguração de trechos da obra de transposição do Rio São Francisco, as obras começaram no governo Lula (2003-2010). G1