O presidente Jair Bolsonaro propôs um pacto nacional entre a sociedade e os poderes em discurso no Congresso Nacional após tomar posse no cargo. Ele fez referência ao “pacto” ao falar sobre os desafios do novo governo na área econômica. Segundo Bolsonaro somente “um verdadeiro pacto nacional entre a sociedade e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário” será possível vencer os desafios da recuperação econômica.

 

Em um discurso de cerca de dez minutos, Jair Bolsonaro também afirmou que, sob o governo dele, o Brasil “voltará a ser um país livre das amarras ideológicas”. O novo presidente convocou os parlamentares do Congresso Nacional a ajudá-lo a reerguer e libertar o país “do jugo da corrupção, da criminalidade, da responsabilidade e da submissão ideológica”.

 

“Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e as nossas tradições judaico-cristãs, combater a ideologia de gênero, conservando nossos valores. O Brasil voltará a ser um país livre das amarras ideológicas. Pretendo partilhar o poder de forma progressiva, responsável e consciente. De Brasília para o Brasil, do poder central para estados e municípios”, declarou. Bolsonaro iniciou o discurso agradecendo “a Deus por estar vivo”.

 

Ainda agradeceu à Santa Casa de Juiz de Fora, onde foi atendido após ter sofrido facada em um atentado durante a campanha eleitoral. A sessão, no plenáriod a Câmara, foi conduzida pelo presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE). Antes de Bolsonaro e Mourão prestarem o compromisso constitucional, os presentes cantaram o Hino Nacional, executado pela Banda dos Fuzileiros Navais.

 

Compuseram a mesa, além de Bolsonaro, o vice-presidente eleito Hamilton Mourão; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; o vice-presidente do Congresso, deputado Fabio Ramalho (MDB-MG); e o primeiro-secretário da Mesa do Congresso, deputado Giacobo (PR-PR).

 

“Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”, afirmaram ao fazer o juramento. Às 15h10, Eunício Oliveira declarou os dois empossados para o período 2019-2022 e em seguikda o primeiro-secretário do Congresso, deputado Giacobo, leu o termo de posse. Às 15h15, Bolsonaro e Mourão assinaram o termo de posse.