Foto: Isac Nóbrega/PR

Cresce a pressão de políticos aliados do governo pela reforma ministerial, dada como certa no período pré-eleitoral. Segundo o próprio Bolsonaro, 12 dos 23 ministros devem deixar a Esplanada no final de março. A lei determina que autoridades devem deixar cargos públicos em abril para disputar as eleições, informa a Folha de S.Paulo. Mas Jair Bolsonaro quer monopolizar três pastas, como Saúde, Infraestrutura e Desenvolvimento Regional e manter o centrão afastado deles. Bolsonaro considera esses ministérios sensíveis pelo volume de orçamento, em especial destinados por emendas parlamentares, e pela importância em ano eleitoral. Infraestrutura e Desenvolvimento Regional são cobiçados por integrantes do centrão por realizarem as principais obras do governo federal nos estados. Na Esplanada dos Ministérios e no Congresso Nacional intensifica-se a disputa para ocupar as vagas que serão abertas quando ministros deixarem seus cargos para concorrer a governos estaduais ou cadeiras no parlamento.