O número de usuários de internet no Brasil aumentou em cerca de 10 milhões do ano de 2016 a 2017. O percentual de brasileiros conectados passou de 64,7% para 69,8% no 2º semestre de cada ano. Já são 181 milhões de pessoas com mais de 10 anos que acessam a rede. Os dados foram divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta última quarta-feira (19), segundo o Poder 360.

 

No recorte por faixa etária, o aumento mais expressivo foi entre os idosos (60 anos ou mais): 25,9% a mais em 1 ano. A pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicações mostrou um aumento de 7,4% do uso da internet por adolescentes de 10 a 13 anos. Destes 71,2% já acessaram o ambiente virtual, e 41,8% têm celular próprio.

 

Na comparação por região, todas registraram aumento superior a 4 pontos percentuais em 2017. O número de usuários que acessaram a web pelo computador diminuiu de 63,7% para 56,6%. Cerca de 835 mil casas deixaram de ter um computador. Os tablets também tiveram participação reduzida –o percentual de usuários que usam o dispositivo passou de 16,4% para 14,3%. No caso dos celulares, o uso passou de 94% para 97% dos usuários.

 

O acesso à internet pela televisão (por aparelhos como as Smart TVs, que possuem o recurso) passou de 11,3% (2016) para 16,3% (2017). Em relação ao tipo de conexão, a banda larga móvel é a mais usada (78,5% dos domicílios). Em 2º lugar, está a banda larga fixa, com uso de 73,5%. A internet discada é utilizada em apenas 0,4% das casas.

 

Em áreas mais afastadas na Região Norte, 88,7% das casas acessam a internet pela banda larga móvel, contra 48,8% pela fixa. Houve uma mudança na conexão das áreas rurais. De 2016 a 2017, a quantidade casas conectadas cresceu de 33,6% para 41%. No caso da área urbana o crescimento foi de 75% para 80,1%.

 

A finalidade do uso da internet é variado: 66,1% (2016) para 69,3% (2017) utilizam o recurso para enviar e-mails; já no envio de mensagens por aplicativos como WhatsApp ou Telgram o crescimento foi de 94,2% para 95,5%; nas chamadas de voz ou vídeo a alteração foi de 73,3% para 83,8% e para assistir filmes, o número foi de 74,6% para 81,8%. Das 75% das pessoas que não usam a rede, 38,5% dos entrevistados justificam como falta de conhecimento e 36,7% alegam a falta de interesse.