EC Bahia

O Bahia viajou para o Rio de Janeiro com vagas de titular em aberto no ataque e no meio-campo. O volante Ronaldo é um dos candidatos a começar a partida contra o Vasco, neste sábado, às 11h, em São Januário. E o rival do fim de semana é um velho conhecido do jogador. Formado nas categorias de base do Flamengo, Ronaldo se habituou a enfrentar o Vasco. E o retrospecto é positivo. Como profissional, ele encarou o Gigante da Colina quatro vezes, com três empates e um triunfo.

– Jogar contra o Vasco é sempre especial, ainda mais no Rio de Janeiro. Conheço bem essa atmosfera. Será uma partida difícil, de muita atenção durante os 90 minutos, pois eles têm uma equipe perigosa. Esperamos fazer um grande jogo. Estamos prontos e à disposição do Roger [Machado, técnico do Bahia] para buscar resultado a nosso favor fora de casa – comentou o jogador tricolor.

Ao optar por Ronaldo, Roger poderá escalar uma equipe parecida com a que bateu o Atlético-MG fora de casa. O Bahia teria em campo três volantes e uma saída rápida em contragolpes. Outra opção para o treinador é manter o esquema utilizado no último fim de semana, quando o Tricolor teve Alejandro Guerra no meio-campo e venceu o CSA na Arena Fonte Nova.

A outra dúvida do Bahia para a partida deste sábado está entre Arthur Caíke e Élber para a vaga de Artur, que está com a Seleção Brasileira olímpica. Na coletiva da última quarta-feira, Roger Machado abordou as possibilidades para a formação titular.

– Depende muito do que a gente da comissão idealiza para o jogo. Se quiser já ter a presença de área do Caíke no jogo, finalizações de curta e média distância, batida de falta, transição, outro estilo, seria pelo Arthur. Se quer jogo de entrelinha, com flutuação maior, capacidade de retenção de bola e vitória pessoal, velocidade, habilidade, seria Élber. Assim como na figura do Ronaldo e do Guerra. Contra o Atlético-MG, optamos por Ronaldo e a estratégia foi bem-feita. Depois teve a entrada do Guerra para fazer a manutenção do placar, não nos tornando excessivamente defensivos, quando o adversário iria partir para cima para recuperar o prejuízo. O Vasco vai pressionar. Precisamos de meio-campo forte, e não podemos abrir mão de jogar. Contra o Atlético-MG, tivemos mais profundidade. Guerra tem um jogo mais apoiado entre linhas, de botar parceiro na cara do gol. Hoje a gente define. Ontem testei alternativas para hoje poder definir, escolher melhor estratégia para o jogo. Não sei. Ainda vou decidir. Globoesporte