Foto: Presidência da República

Alguns candidatos vêm adotando o sobrenome do presidente Jair Bolsonaro (PL) como forma de proximidade. Ao invés de usarem o nome de batismo, os políticos vão apresentar ao eleitor nas urnas o apelido que ganharam nos últimos anos, normalmente, apoiarem o chefe do executivo. As informações são da CNN.

Ao menos 27 candidatos a deputado indicaram o sobrenome do presidente no registro de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De todos os listados até agora, apenas três têm realmente vínculo consanguíneo com o presidente, o seu filho, Eduardo Bolsonaro, que busca a reeleição, uma prima de segundo grau, Valéria Bolsonaro, que já ocupa vaga na Assembleia Legislativa e Léo Índio Bolsonaro, que concorre a vaga no legislativo do Distrito Federal.

“Padre do Bolsonaro”, por exemplo, é candidato a deputado estadual pelo Partido Liberal em Santa Catarina. E a “Pastora Ana Bolsonaro” pleiteia o mesmo cargo também pelo PL entre os paulistas.

A utilização desses nomes ou referências são permitidos pela Justiça Eleitoral. De acordo com o TSE, o candidato só não pode usar nomes que atentem contra o pudor ou que sejam ridículos ou irreverentes. A lei também proíbe o uso de expressões ou siglas de qualquer órgão da administração pública.

No Distrito Federal, os três postulantes que levam o sobrenome Bolsonaro nos registros garantem que têm a autorização do presidente do uso do apelido, como Kelly Pereira dos Santos, conhecida como Kelly Bolsonaro, que disputa uma cadeira de deputada distrital e Fabiano Guimarães da Rocha que solicitou ao TSE autorização para que nas urnas seja identificado como “Intérprete do Bolsonaro”.

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