A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, determinou na terça (02) que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás faça uma inspeção no prazo máximo de 48 horas na Colônia Agroindustrial do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, onde ocorreu uma rebelião na tarde de segunda.

 

Cármen Lúcia encaminhou um ofício no qual pede o “envio urgente” ao Conselho Nacional de Justiça dos dados referentes aos fatos registrados no presídio e inspeção, com apresentação de relatório no qual constem “informações sobre as condições de presos, de estabelecimento prisional e das providências adotadas pelo Judiciário, se for o caso, nos limites de suas atribuições”.

 

O motim deixou nove mortos e 99 presos estão foragidos. A ministra, que também comanda o Conselho Nacional de Justiça, também solicitou dados sobre a última inspeção feita na Colônia Agroindustrial. Informações preliminares sobre a rebelião na penitenciária de Aparecida de Goiânia, apontam que há cerca de 70 armas no presídio segundo informações do Blog da Andréia Sadi.

 

Cármen Lúcia já havia tentado contato com autoridades do Judiciário de Goiás, mas só conseguiu solicitar providências por telefone após três tentativas com três diferentes interlocutores do Tribunal de Justiça de Goiás.