A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, desistiu de vistoriar o presdio em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiás. Após quase quatro horas de reunião com autoridades nesta segunda-feira (8), inclusive com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ficou decidido pelo cancelamento da visita por “questões de segurança”.

 

Cármen Lúcia se reuniu no Tribunal de Justiça de Goiás com Gilberto Marques, presidente do órgão, e com Marconi Perillo, governador do estado. Na reunião estavam em pauta os três motins que ocorreram em apenas cinco dias no Complexo Prisional, dois na Colônia Agroindustrial do Semiaberto e um na Penitenciária Odenir Guimarães, de regime fechado.

 

“O cidadão não pode viver com medo de jeito nenhum. E também o preso tem que saber que tem o Judiciário atento ao que está acontecendo”, disse a presidente do Supremo. Entre as medidas anunciadas no encontro está um termo de cooperação entre o CNJ e o TJ-GO para que seja feito um cadastro de todos os presos do estado. Também foi determinada a realização de mutirões para analisar todos os processos segundo informações do G1.