Foto : Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou na segunda-feira (14), que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República (GSI) têm 24 horas para esclarecer informações acerca dos supostos relatórios que orientaram a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no caso Queiroz. A ministra reforçou que são proibidos pelo tribunal o uso de órgãos públicos para fins pessoais e que a confirmação dos supostos documentos seria grave. O diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, e o ministro do GSI, Augusto Heleno, afirmaram em nota que vão aguardar a notificação e prometeram responder a solicitação dentro do prazo estipulado. Supostamente, a Abin fabricou dois relatórios com orientações específicas para a defesa de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas para os seus advogados poderem pedir a anulação do inquérito. No último sábado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) incluiu em investigação já existente, a suspeita do envolvimento da Abin na defesa do filho do presidente da República.