Foto: Valter Ponte/ Secom Salvador

Um modelo que seja ideal para o Carnaval do próximo ano está sendo discutindo entre a prefeitura de Salvador e a Secretaria estadual da Saúde (Sesab). Apesar de a festa ainda não esta confirmada, os poderes públicos estão pensando nos modelos que seriam seguros para a realização da grande festa de rua.

Segundo o secretário municipal da Saúde (SMS), Leo Prates, a festa precisa ser segura e ter viabilidade econômica. Mas, a realização depende da decisão do prefeito Bruno Reis e do governador Rui Costa.

“O prefeito precisa primeiro tomar a sua decisão de realização do Réveillon e do Carnaval. Segundo passa pelo governador, porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que podemos ser mais restritivos que o governo do estado, mas não mais flexíveis. O prefeito precisa decidir e depois combinar com o governador”, explicou.

Leo citou alguns modelos de Carnaval nos quais podem haver o controle de acesso. “Existem alguns modelos que tem como serem realizados, como um tipo de passarela de sambódromo, como tem no Rio, que dá para fazer o controlke com muita precisao nos circuitos. Mas o ideal é que tenha uma dispersão maior, com novos circuitos ou estimular festas que possam tirar as pessoas dos circuitos oficiais”, exemplificou.

“Nós estamos discutindo com a Sesab, acho que até o final de novembro eles tomam uma decisão defitiva sobre essas questões, com toda segurança e um modelo que as pessoas estejam seguras e tenham atividade econômica viável”, disse.

O secretário falou ainda que os viajantes internacionais são uma preocupação para a cidade. “Nós também temos a precoupação com a questão dos viajantes internacionais. Acho que o governo federal acerta quando proíbe a viagemn de países africanos para o Brasil porque têm um grande contingente de não vacinados na África, ao mesmo tempo são paises importantes para o nosso país”.

Para ele, é necessário que haja uma ajuda humanitária para os países que estão mais atrasados na vacinação. “Não adianta o Brasil estar bem, a Bahia estar bem, e a África não estar bem do ponto de vista da vacinação. Não estamos isolados, estamos dentro de um contexto”, explicou. (Correio da Bahia)