Brasil e Colômbia fizeram um jogo quente nesta sexta-feira. O empate em 2 a 2, com jogadas duras e confusões, não teve cara de amistoso. No fim da partida, Davidson Sánchez e Casemiro se estranharam e o tempo fechou entre os atletas. Para o volante brasileiro, este tipo de comportamento não tem mais cabimento, mas nada que chegue a ser uma novidade em jogos da Seleção.

– Pessoal vem jogar contra o Brasil e quer intimidar, botando a mão, querendo bater, xingar. Isso não existe mais, tem que ganhar na bola. Falei para ele que não precisava. Eles têm as táticas deles e a gente tem as nossas. Mas normal, é do jogo – disse Casemiro.

No primeiro tempo, Casemiro deu entrada dura em Muriel e acabou amarelado. O volante brasileiro foi o único advertido com cartão pelo árbitro na partida. No entanto, a partida foi cheia de chegadas firmes. Na crescente rivalidade entre Brasil e Colômbia, que vem desde as quartas de final da Copa do Mundo de 2014, a partida desta sexta parecia que valia título em certos momentos.

– Bom, se tratando de Brasil, não tem amistoso. Contra a gente, sempre vêm forte. Então, temos que ir forte também. Meu amarelo foi lance de jogo ali, pedi desculpa. Mas soube conduzir o jogo depois, que é o mais importante. No segundo tempo, a gente soube conduzir melhor o jogo, sem sofrer perigo. importante terminar o jogo bem – analisou Casemiro.

Além da confusão entre Casemiro e Sanchéz, Neymar e Barrios protagonizaram outro desentendimento. O craque brasileiro e o colombiano chegaram a colocar a mão no rosto um do outro. Na bola, o atacante do Brasil fez um gol e ainda deu a assistência para o primeiro, feito justamente por Casemiro, que agradeceu.

– Antecipei na bola e fui feliz. O cruzamento foi muito bom do Neymar também. Eu previ que a bola ia passar do mina e antecipei no lance. Deu certo – finalizou Casemiro. A seleção brasileira volta a campo na madrugada de terça para quarta-feira, às 00h (de Brasília). Enfrenta o Peru em Los Angeles. Globoesporte