A Justiça determinou a prisão preventiva de 11 dos 13 suspeitos de envolvimento nos assassinatos de Bruno e Yan Barros da Silva, mortos após furtarem carne no supermercado Atakadão Atakarejo em abril deste ano. A informação foi divulgada pelo Ministério Público da Bahia nesta quinta-feira (15). Na segunda-feira (12), o MP-BA denunciou e pediu a prisão das 13 pessoas envolvidas em crimes que resultaram nas mortes de tio e sobrinho. Com isso, os presos preventivamente são:

  • Agnaldo Santos de Assis (gerente-geral do Atakarejo do Nordeste de Amaralina) e Cláudio Reis Novais e Cristiano Rebouças Simões (prepostos da mesma loja). Eles foram denunciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa das vítimas, constrangimento ilegal e extorsão;
  • Victor Juan Caetano AlmeidaDavid de Oliveira Santos e Francisco Santos Menezes. Apontados como responsáveis por entregar as vítimas aos executores, eles foram denunciados por crimes de homicídio qualificado e cárcere privado;
  • Lucas dos SantosJoão Paulo Souza SantosAlex de Oliveira SantosJanderson Luís Silva de Oliveira e Rafael Assis Amaro Nascimento, identificados como autores da execução, eles foram denunciados por homicídio qualificado.

O que dizem as defesas?

A defesa de Cláudio Novais informou que “ele nunca se furtou à justiça, se apresentou espontaneamente desde o início, aos cumprimentos de prisão temporária e preventiva, o que desprestigia tal mandado, uma vez que está se tratando, a medida extrema, como regra e não como exceção. Claudio tem consciência da sua inocência e o mais breve possível tudo será esclarecido”.

Já a defesa de David de Oliveira disse que “entende como desnecessária a medida”. Disse ainda que o cliente pretende corroborar com as investigações. A defesa de Victor Juan informou que ainda não teve acesso aos autos e a de Rafael Assis informou que o cliente “não tem nada a ver com o fato”. G1