Com a chega da reforma da Previdência ao Congresso, nessa quarta-feira (20), partidos de centro e centro-direita ganharam mais poder para negociar com o governo. Ainda na noite de terça (19), membros dessas legendas decidiram que a reforma não vai avançar se o governo não ouvir o Parlamento.

Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, deputados mais insatisfeitos defendem que a Câmara Federal só comece a debater o texto depois que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentar o projeto sobre a aposentadoria dos militares.

De acordo com a publicação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definiu com líderes de algumas siglas que a Casa vai discutir apenas projetos do Legislativo neste período pré-Carnaval. A medida provisória que reestrutura a Esplanada nem será lida, a fim de evitar o trancamento da pauta. Os comandos das comissões e a montagem do colegiado que vai analisar a Previdência só serão definidos após o feriado.