Cerca de 1.500 casas estão sem abastecimento de água na cidade de Pedro Alexandre, no nordeste da Bahia, há três dias, por causa da enxurrada provocada pelo rompimento da barragem do Quati, que fica no município. Algumas casas têm reservatórios de água, mas a maioria dos moradores da cidade enfrenta dificuldades para tomar banho, lavar roupa e fazer comida, por exemplo.
Conforme a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o problema foi provocado pela enxurrada, que levou uma parte da adutora que fornece água para a região. De acordo com informações da Embasa, técnicos da empresa trabalham desde o dia do rompimento para solucionar o problema.
A expectativa é de que o sistema volte ao normal ainda nesta quarta-feira (17), mas o restabelecimento completo do fornecimento de água é gradativo e deve ocorrer até quinta-feira (18). Conforme a Superintendência de Defesa Civil da Bahia (Sudec), o número de desabrigados (80) e desalojados (760), em Pedro Alexandre, permanece o mesmo desde a segunda-feira.
Já em Coronel João Sá, cidade vizinha e que foi a mais atingida pela enxurrada, o levantamento desta quarta aponta que o número de desabrigados subiu de 310 para 390 e o de desalojados reduziu de 2.090 para 2.010. No domingo, após sobrevoar a cidade, o governador da Bahia, Rui Costa, anunciou que as casas que foram construídas próximas ao Rio do Peixe, na região afetada, serão demolidas.
O Governo Federal reconheceu a situação de emergência e calamidade pública das cidades de Coronel João Sá e Pedro Alexandre na última sexta-feira. Na terça-feira (16), o prefeito de Coronel João Sá, Carlos Sobral, informou que a cidade vai receber ajuda humanitária da União, no valor de R$ 265.346. G1