A chuva forte que caiu na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, na quinta-feira (14), causou transtornos para os moradores. Um posto de saúde foi tomado pela água e as aulas de um colégio estadual tiveram que ser encerradas mais cedo.

Um dos bairros mais afetados foi o Queimadinha, onde a Unidade de Saúde da Família Fonte do Lili ficou totalmente alagada. Nas ruas que dão acesso ao posto.

O estudante Marcus Vinicius Pereira contou que o cachorro dele desapareceu após ser arrastado pela água. Ele disse que o caso ocorreu bem na hora que o posto começava a ser alagado.

“Agora aonde está eu não sei. Foi na hora que o posto estava alagando. Até a moto o menino teve que puxar, porque estava alagando demais”, disse Marcus. Uma moradora do bairro disse que sempre alaga o local quando chove forte.

“Na minha casa, faltou um trisco para entrar água. A vizinha está tirando [água] até agora. Desse jeito que está aqui, ninguém toma jeito, ninguém toma providência. A gente manda, reclama, vai na prefeitura”, afirmou Jucineide Dias.

A chuva afetou também a rotina dos alunos do bairro Mangabeira. No Colégio Estadual Teotônio Vilela, os estudantes foram liberados mais cedo por conta da chuva. O pátio do local ficou alagado e as paredes das salas ficaram molhadas. Uma ponte foi improvisada pelos alunos para conseguirem se locomover. O colégio passa por reformas.

As chuvas alagaram ainda as ruas do bairro Lagoa Grande. Roque Cicero Almeida, contador e morador do local, reclama da situação.

“Não temos nem como trafegar direito. Várias pessoas têm abandonado as residências porque não tem mais condições de morar aqui”, disse o morador.

A Prefeitura Municipal de Feira de Santana informou que, no sábado (16), vai mandar equipes para os bairros afetados para identificar os problemas.

Já o Núcleo de Educação do município disse que as obras do colégio devem ser concluídas até maio. Também disse que mandou uma equipe técnica para realizar uma vistoria na escola, no próximo sábado, e verificar quais providencias necessárias para área descoberta segundo informações do G1.