Foto : Matheus Simoni / Metropress

Vice-presidente nacional do PDT, o ex-ministro Ciro Gomes criticou a aproximação de militares no governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) ao Palácio do Planalto. Em entrevista à Rádio Metrópole nesta quinta-feira (4), durante o Jornal da Bahia no Ar, ele afirmou que o “generais de pijama” estão no governo quando deveriam ter uma papel moderador frente ao presidente.

“O problema dos militares é que não são um bloco monolítico como eles cultivam imagem de ser. Tenho muita interlocução nas Forças Armadas. Gosto de dizer que tenho muito orgulho que de ter todas as medalhas, então ninguém vai me confundir como uma pessoa que não tem respeito e não propugna, luta ou cultiva respeito e carinho que a sociedade deve ter. Penso num Brasil soberano, para a gente ter um projeto a gente ter uma defesa profissional, equipada e tecnologicamente sofisticada com profissionais bem treinados, amantes da pátria e sérios”, declarou Ciro.

Ainda segundo ex-governador do Ceará, as Forças Armadas do país merecem ser respeitadas, mas não cabe a elas se aliar ao chefe do Executivo, criticado por Ciro por ser autoritário e envolvido com corrupção. “O que está acontecendo é que este bando de general de pijama, alguns até inacreditavelmente da ativa, como o da Saúde. É de um absoluto disparate. É uma coisa de república de banana que não é possível mais o Brasil aceitar”, disse.

“Ao invés de moderarem o Bolsonaro, e até disse isso em entrevista que iriam moderar Bolsonaro porque ele é um capitão terrorista, que foi expulso do exército, o serviço de inteligência sabem que ele é o cara da mamatinha e da picaretagem, conhecem o envolvimento dos filhos com roubalheira, rachadinha e conexão com milícia. Mas não, o que estamos assistindo é a bolsonarização dos militares que estão no palácio do planalto e a gente precisa denunciar isso com toda força”, acrescentou Ciro Gomes. Informações do Metro1